#BOICOTEÀPROVA PARANÁ
Atualizado: 27 de nov. de 2019
Nesta quarta-feira (27) acontece a última etapa da fraudulenta Prova Paraná, a UPES faz um chamado a todos os estudantes para o boicote.

(Na ultima sexta-feira a UPES lançou a campanha de plaquinhas/ foto: Leonardo Yoshio)
Já ficou claro que o Secretario de Educação Renato Feder tem um projeto empresarial para a educação pública das nossas escolas, e é esse projeto empresarial que quer a todo custo aumentar o IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) do Pa, e vender para fora uma qualidade de eduação que não existe por aqui.Além do fechamento gradativo de muitas escolas "de baixo rendimento", e o anuncio do fechamento do ensino médio noturno, a Prova Paraná também é uma ferramenta negativa aplicada pela Secretaria Estadual de Educação (SEED,) pois não compete com a realidade e serve como instrumento de ameaças para professores.
Na primeira etapa a prova contou com muitos erros, tanto o método de aplicação, quanto nos cadernos de perguntas, algo com que fez com que causasse confusões nas escolas e deixasse de ser atrativo para a comunidade escolar. Na segunda edição muitos estudantes realizaram um boicote contra a prova, algo que fez com que muitas direções chantageassem os estudantes para fazer a terceira edição. Entre os argumentos, muitos estudantes ouviram que iriam perder notas e até mesmo correr o risco de reprovar se faltassem a aula no dia da aplicação da prova. Estes tipos de atitudes vão contra a ética do educador e tirão o papel da escola.
Nós estudantes não vemos a Prova Paraná como algo enriquecedor para o conhecimento e que contribua para a formação cidadã e pedagógica. Para nós, a Prova Paraná é só um caderno com várias perguntas que precisam ser respondidas, algo desprezível, com questões atrasadas e sem nexo com a realidade de quem esta estudando pra vestibular, ou até focado nos estudos dos conteúdos e para as provas trimestrais.
Por isso, acreditamos que são nesses momentos que nós estudantes precisamos exercer nosso direito de manifestação e manifestarmos nossa opinião sobre essa prova. E nesse sentido, a UPES orienta os estudantes para que no dia 27 boicotem a prova, organizando faltas coletivas, denunciando as chantagens e escrevendo no caderno de questões e nos gabaritos de que essa prova é uma fraude.
Por Wellington Tiago, presidente da UPES.