Dia da Independência é marcado pelo Tsunami da Educação
Estudantes e trabalhadores foram as ruas com as caras pintadas e vestidos de preto em luto pela Educação e pela Amazônia

Foto: Paulo Sérgio Vieira
O 7 de setembro, dia da independência do Brasil foi marcado de protestos em todo país. Descontentes com a situação política econômica e os cortes impostos pelo presidente Jair Bolsonaro, estudantes, trabalhadores, movimentos sociais ocuparam as ruas vestidos de preto, representado luto pelo Brasil e enfrentando o pedido do presidente para que a população usasse verde e amarelo e celebrassem o feriado.
Pedro Gorki, presidente da União Brasileira de Estudantes Secundaristas (UBES) destacou que o Bolsonaro se diz patriota, desmonta o Estado Nacional e bate continência para bandeira americana agindo contra os interesses da população e do país. "Os verdadeiros patriotas são estudantes e trabalhadores que lutam por um Brasil plural, soberano e desenvolvimento " afirma Gorki em vídeo circulado essa semana, chamando os caras-pintadas.
"Nos anos 90 milhares de estudantes foram as ruas de caras-pintadas defender o Brasil, era o inicio do movimento pelo Fora Collor que tomou o país. Hoje nos vemos mais uma vez na responsabilidade de pintar o verde amarelo em nosso rosto e defender tudo aquilo que o Bolsonaro vem atacando", comentou Wellington Tiago, presidente da UPES. Além disso, aconteceram outros atos pelo Estado como em Telêmaco Borba, Pitanga, Paulo Frontin entre outras cidades.
O ato ultrapassou as expectativas dos organizadores, que viram dificuldade em chamar um ato num sábado de feriado onde geralmente as pessoas viajam, passeiam ou buscam estudar para provas e vestibulares. Mas mesmo com todas motivações negativas, o Tsunami da Educação conseguiu reunir 5 mil pessoas em Curitiba durante todo o protesto que começou na Praça Santos Andrade e terminou no Largo da Ordem com intervenções artísticas.

Intervenção artística de um estudante da Unespar/ Foto: Raíssa Melo

Início do ato politico na Praça Santos Andrade / Foto: Paulo Sérgio Vieira
Você também pode encontrar mais fotos nas redes sociais da UPES
Instagram: @upes_parana
Facebook: UPES Paraná
Twitter: @UPESPr